Cigarro não combina com Cirurgia Plástica

O tabaco, por si só, é comprovadamente prejudicial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, ele causa, aproximadamente, 6 milhões de vítimas por ano.
Especificamente nos procedimentos cirúrgicos, o cigarro influencia, principalmente, o período de recuperação. Devido às alterações que ele gera no organismo e na circulação sanguínea, as chances de complicações se elevam substancialmente.

Há vários fatores que justificam a necessidade de parar de fumar antes de realizar qualquer procedimento cirúrgico. De maneira geral, ele aumenta os riscos de complicações durante e após a cirurgia, principalmente no aparelho respiratório. Mas os riscos não param por aí.

O cigarro eleva a produção de radicais livres no organismo, proporcionando o envelhecimento precoce das células. Isso vai contra o objetivo dos procedimentos de rejuvenescimento estético, por exemplo, fazendo com que os resultados não sejam tão satisfatórios.

A nicotina e as toxinas provocam a diminuição no calibre dos vasos sanguíneos. Com a circulação prejudicada, a quantidade de oxigênio e nutrientes que chegam no tecido cutâneo é menor. Principalmente em cirurgias que demandam grande descolamento cutâneo, como lipoaspiração e abdominoplastia, este fator aumenta os riscos de:

necroses;
trombose;
embolia pulmonar;
afastamento das duas partes da incisão depois de fechadas e
acúmulo de líquido.

Saiba mais, consultando seu cirurgião plástico.

3-9